Associações de empresas aéreas expressaram preocupação com a possível retomada do horário de verão sem o devido prazo para ajustes operacionais e logísticos. Em nota divulgada nesta terça-feira (24), pedem um mínimo de 180 dias entre o decreto e o início da mudança.
As entidades, incluindo a Abear, ALTA, IATA e JURCAIB, alertam que a mudança repentina pode impactar substancialmente passageiros e comprometer a conectividade do país. Destacam que a nova hora pode causar alterações nos horários de voos, resultando em perdas de embarque e conectividade.
A nota enfatiza que a falta de comunicação prévia pode gerar transtornos, especialmente durante a alta temporada de verão e festas de fim de ano. Na última quinta-feira (19), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a volta do horário de verão, mas o governo ainda avalia a situação. O ONS estima que a medida poderia reduzir a demanda de energia em até 2,9% e gerar economia de cerca de R$ 400 milhões.