Em entrevista ao Sociedade Urgente, programa da Rádio Sociedade da Bahia, o ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-deputado federal, Marcelo Nilo (Republicanos), disse que o Partido dos Trabalhadores não retribuiu o esforço e compromisso com a sua carreira política na mesma proporção, destacando a ingratidão do PT Bahia com a sua lealdade política, além de comentar sobre a indicação de Aline Peixoto para o TCM.
“Eu fui presidente cinco vezes, três vezes quem me lançou foi a oposição. Então eu sempre fui muito correto com o PT, mas depois que Jaques Wagner saiu do governo, o PT me viu como um adversário. E eu preferi sair, saindo de cabeça erguida e informando a Wagner e Rui que estava indo embora. É como eu costumo dizer: eu fiz tudo certo, mas deu tudo errado“, disse.
Hoje sem mandato, o ex-parlamentar relembra que ocorria uma reciprocidade entre as partes, como alianças, no qual uma relação fraternal foi concretiza com Wagner. No entanto, após a escolha de Jaques Wagner para Rui Costa enquanto sucessor, a sua vida política foi do céu ao inferno. “Eu tinha um governador aliado que fazia de tudo para me derrotar”, destacou.
Sobre a indicação da ex-primeira dama Aline Peixoto para a vaga no Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM), o ex-presidente demonstra insatisfação com o rumo que a política vem traçando, no qual se faz necessário a presença de pessoas bem preparadas para assumir a posição de conselheiro.
“Como pessoa eu a respeito muito, mas quem deve julgar se é certo ou errado a senhora Aline Peixoto ser indicada pelo seu marido, o ex-governador Rui Costa, para ocupar a vaga (no TCM) são os deputados, mas meu candidato é Tom”, disse.