Na tarde dessa quarta-feira (14), cerca de 17.688 doses de vacinas contra a dengue foram entregues na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Feira de Santana. Esse é o primeiro lote do imunizante recebido pelo município.
Na primeira etapa, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, serão aplicadas as primeiras doses em crianças de 10 e 11 anos, devido ao número limitado do imunizante disponível no momento. Conforme a chegada de novos lotes, haverá a ampliação para o público de 12 a 14 anos. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
A imunização começa nesta quinta-feira (15), das 8h às 16h, no auditório da SMS, localizado na Avenida João Durval Carneiro, e no no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Lêda (CSE) localizado na Rua Professor Germiniano Costa, S/N, Centro.
Durante a tarde, a vacinação também será realizada na Praça Principal do distrito de Humildes, das 12h às 17h.
Para receber as doses, deve apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. Vale destacar que a aplicação será feita somente na presença dos pais ou responsável legal, garantindo um acompanhamento adequado e a segurança das crianças e adolescentes.
CONTRAINDICAÇÃO
De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, a vacina contra a dengue não pode ser aplicada em mulheres grávidas ou que estejam amamentando, pessoas alérgicas aos componentes da vacina. Pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles recebendo terapias imunossupressoras tais como quimioterapia ou altas doses de corticosteróides sistêmicos dentro de quatro semanas anteriores à vacinação.
BRASIL ULTRAPASSA MEIO MILHÃO DE CASOS PROVÁVEIS DE DENGUE
O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas.
No ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532).
Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (2.286,2 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).
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