O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta sexta-feira (10), sua própria decisão que havia destituído os advogados de Filipe Martins e Marcelo Câmara, ex-assessores de Jair Bolsonaro e réus na ação penal sobre a trama golpista. A medida ocorre após Martins enviar uma petição escrita à mão, afirmando que não aceita ser representado pela Defensoria Pública da União (DPU), como havia sido determinado.
Com a nova decisão, Moraes concedeu 24 horas para que os advogados Jeffrey Chiquini e Eduardo Kuntz, antes destituídos, protocolarem as alegações finais etapa que antecede o julgamento do caso. O ministro também determinou que a secretaria do STF certifique neste sábado (11) o encerramento do prazo. As defesas negam ter perdido o prazo e afirmam que novas diligências anexadas ao processo reabriram a contagem dos dias legais, enquanto a OAB informou que vai analisar se houve violação às prerrogativas da advocacia.