O I Congresso Baiano de Segurança Pública e Prevenção vai ocorrer de 11 a 13 de setembro no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador. Promovido pela força invicta, o congresso reunirá especialistas, profissionais e entusiastas da área para discutir temas vitais como segurança, prevenção ao crime, direitos humanos e políticas públicas.
Silvana Oliveira conversou nesta manhã de terça-feira(10) com o Capitão da Polícia Militar Igor Rocha no Conexão Sociedade, transmitido pela Rádio Sociedade da Bahia. A conversa foi marcada pelo evento que irá ocorrer pela primeira vez em Salvador, o 1º Congresso Baiano de Segurança Pública e Prevenção, que discute formas de melhoria da segurança no estado.
Especialistas foram convidados ao evento para trazer inovações e ideias para melhoria da segurança pública. “Nós estamos vivendo um momento de grande desafio na área de segurança pública e entendemos que enquanto a associação que representa esses gestores, os militares estaduais, os oficiais da polícia militar e corpo de bombeiros de todo o estado, nós precisamos pensar novas formas, novas soluções e porque não chamar os especialistas?” aborda o Capitão.
O Capitão Igor Rocha menciona o tema de segurança pública versus direitos humanos, muitas vezes debatido pela sociedade como temas que se repelem. “Nós buscamos temas que de fato, são temas de interesse geral, são temas que estão na pauta do dia, como: segurança pública e direitos humanos, a gente vê uma discussão muito grande sobre isso, né?! Como se os direitos humanos estivessem em lados opostos em atuação, muitas vezes, da polícia militar, quando na verdade, os direitos humanos ela é transversal em todas as nossas ações.” esclarece Igor Rocha.
As formas como as prisões ocorrem, geram muitas críticas da comunidade que se sente insegura com as prisões que vista de forma macro, parece algo superficial, sem quaisquer consequências aos infratores pelos seus atos. “Então, nós estamos trazendo essa discussão, para ver assim, o que é que cabe a cada agência, o que cabe a polícia militar, o que é que cabe ao ministério público, o que é que cabe a polícia civil, para que de fato haja uma persecução penal para que com ampla defesa contraditório, e aqui a gente não está fazendo qualquer crítica a audiência de custódia, de fato aquele que cometeu o crime ao final seja responsabilizado, e se tiver que cumprir pena em regime fechado, que assim seja.” citou o Capitão.
Ainda de acordo com o policial militar, “Porque o advogado de defesa, às vezes, consegue explorar não a inocência daquele que foi preso, mas sim a falha processual, a falha na execução da prisão, então, é isso que a gente precisa rever os nossos processos e identificar onde há essas possíveis falhas, para poder ter um resultado melhor.” concluiu o Capitão Igor Rocha.