Os planos de saúde individuais e familiares poderão sofrer um reajuste de até 9,63% a partir de maio de 2023. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou na última segunda-feira (12) o limite do índice de reajuste para esses serviços, que afetará aproximadamente 8 milhões de beneficiários, representando cerca de 16% dos 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
Segundo o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, o índice definido para 2023 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2022 em comparação com as despesas assistenciais de 2021 dos beneficiários de planos de saúde individuais e familiares.
A metodologia de cálculo utilizada pela ANS desde 2019 agrega a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontando o subitem Plano de Saúde. No entanto, a agência ressalta que o valor final do plano de saúde também é impactado por outros fatores, como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano e os custos dos serviços médicos e insumos.
Com o reajuste anunciado, os beneficiários devem ficar atentos aos novos valores e avaliar a sua capacidade de pagamento diante dessas alterações. Além disso, é importante considerar outros aspectos na escolha de um plano de saúde, como a cobertura oferecida, a qualidade dos serviços prestados e a reputação da operadora.
A ANS é responsável por regular o setor de planos de saúde no país, buscando garantir o equilíbrio entre as necessidades dos beneficiários e a sustentabilidade das operadoras. A divulgação do limite de reajuste anual é uma medida para proporcionar transparência e previsibilidade aos consumidores, permitindo que eles possam se programar financeiramente diante dessas variações nos valores dos planos de saúde.