Muros, postes e pontos de ônibus em Salvador se transformaram em murais publicitários a céu aberto, com produtoras de eventos, cartomantes e agências de empréstimos sendo os principais responsáveis pelos anúncios irregulares. Esse problema gera um custo significativo para os cofres públicos da capital baiana, que desembolsa cerca de R$ 45 mil por mês para a remoção desses materiais.
No primeiro semestre do ano passado, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) apreendeu e removeu aproximadamente 35 mil peças de publicidade irregular espalhadas por ruas, equipamentos e mobiliários urbanos como postes, viadutos e passarelas. No mesmo período deste ano, o número de peças aumentou para 39 mil.
Os responsáveis por esses anúncios ilegais estão sujeitos a auto de infração e multas que podem ultrapassar R$ 1 mil por metro quadrado. Apesar de muitos anúncios conterem informações como nome e telefone dos anunciantes, as punições ainda são raras.