A partir desta semana, policiais de duas Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPM) em Salvador começaram a utilizar 220 Câmeras Corporais Operacionais (CCO) em seus fardamentos. Os equipamentos foram instalados nas companhias localizadas nos bairros da Barra e da Pituba, conforme anunciou a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
Com a inclusão desses novos dispositivos, o total de unidades da Polícia Militar na Região Metropolitana de Salvador que utilizam CCOs chega a 13, totalizando 1.300 câmeras em operação.
Esta fase inicial de implementação é parte de um plano mais amplo. Futuramente, outras centenas de câmeras serão adicionadas aos fardamentos da Polícia Civil, Polícia Técnica e Corpo de Bombeiros. Até o final da implementação, a Bahia terá um total de 3.300 câmeras, sendo 1.100 contratadas através de licitação e 200 doadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
As CCOs, também conhecidas como bodycams, são projetadas para registrar as operações policiais. As gravações são categorizadas em dois tipos:
Gravação de rotina: Registro contínuo e ininterrupto das atividades.
Gravação destacada: Registro iniciado e encerrado manualmente pelo policial.
O objetivo das câmeras é aumentar a transparência, melhorar a qualidade e segurança do trabalho policial, e aprimorar as investigações criminais. As CCOs gravam continuamente após serem retiradas da base de carregamento e colocadas na farda dos agentes.
Esses dispositivos são destinados exclusivamente ao serviço operacional e sua utilização para captar imagens e áudios não relacionados à segurança pública é proibida.