O Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc) realizará o ” I Seminário Policiais Seguras: Enfrentamento e o Combate ao Assédio Moral e Sexual no Ambiente da Polícia Civil da Bahia” para refletir com as servidoras sobre o tema e discutir as principais ferramentas de denúncia e de proteção às vítimas. O Seminário acontecerá nesta quinta-feira (15), no Auditório 3D da Polícia Civil (BA), a partir das 8h às 12h, em Itapuã.
A mediação do debate contará com a participação da advogada Jeane Santos, responsável por esclarecer dúvidas quanto às medidas jurídicas acerca do assédio; da coordenadora de saúde do DPSV/PCBA e psicóloga Lorena Bispo, que abordará sobre o acolhimento emocional às vítimas; da integrante da Comissão de Diversidade e Gênero, especialista em Direito da Família que dialogará sobre o suporte legal às vítimas, Janaína Abreu ; da fisioterapeuta especialista em Biomecânica Funcional e Desordens do Movimento Humano, e coordenadora do setor de fisioterapia do DPSV-Saúde, Laíse de Souza; da coordenadora do Serviço Social do DSPV/PCBA e psicanalista, Ivana Balthazar, e de
Christiane Gurgel, vice-presidente da OAB BA, que ministrará palestra sobre Assédio Moral e Sexual no Ambiente de Trabalho.
A cerimônia de abertura contará com a presença de representantes do MPT, DPE, PGE, TRT, Planserv, Demep, OAB, PC- BA e Secretários de Estado. A vice-presidente do Sindpoc e investigadora, Ana Carla Souza, reforça a importância de uma rede de apoio entre as mulheres policiais civis e pontua que é crucial para que as vítimas se sintam protegidas e encorajadas a realizar as denúncias. “O assédio moral, sexual, e o abuso de autoridade adoecem e matam. Preocupadas com a nossa saúde mental, desenvolvemos esse evento, pois é preciso que comecemos a ouvir umas às outras”, destaca.
A secretária-geral do Sindpoc e escrivã, Luciene Rodrigues, também acredita na união da categoria em prol do combate ao assédio moral e sexual. Para a sindicalista, a campanha de conscientização é a melhor ferramenta para ” desconstruir” os comportamentos assediosos e para instruir as mulheres diante de seus direitos. “A presença de todas as policiais civis é essencial para que formemos uma coletividade preparada para se defender, quando necessário, bem como capacitada a ajudar outra mulher, quando ela precisar”, afirma Luciene.