O Sociedade Urgente com Adelson Carvalho falou com o Major Fábio Boaventura que é comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) para falar sobre a atuação do batalhão em operações na Bahia
O Batalhão de Operações Policiais Especiais – BOPE é o último recurso operacional da PMBA para lidar com demandas e ocorrências policiais sensíveis, críticas, não convencionais e de alta complexidade, atuando também, na capacitação e treinamento de pessoal da PM e de outros órgãos de segurança pública e justiça criminal.
A finalidade primária do BOPE inclui o enfrentamento a organizações criminosas, gerenciamento de crises com reféns localizados, intervenções em estabelecimentos prisionais, ações antibombas e operações antiterrorismo.
O apresentador Adelson Carvalho levantou os questionamentos sobre a independência do BOPE, sobre como as operações podem ser planejadas e quem pode acionar o batalhão.
“A Polícia Militar tem uma estrutura de níveis de força operacionais, o BOPE juntamente com o Grupamento Aéreo, Batalhão de Choque, o BPATAMO hoje, que foi recentemente criado, eles estão nos 6º nível de esforço. Ou seja, para dar apoio àquelas unidades dos demais esforços.” explica o major.
O comandante também explica a hierarquia, “Então, nós temos uma linha de comando e acionamento, o Batalhão de Operações Especiais ele está inserido no Comando de Policiamento de Missões Especiais, hoje comandado pelo Coronel Muniz, então, meu chefe imediato de acionamento é o Cel. Muniz, mas também o comandante geral que tem o poder de acionar qualquer unidade da polícia da Bahia.” esclarece Major Fábio Boaventura.
O Major também fala sobre a necessidade de bons equipamentos para combate e situações de bombas e explosivos, o comandante diz que o valor dos trajes usados pelo agentes especiais para desarme de artefatos explosivos tem um custo de 700 mil reais, além do raio x que custa em média 500 mil reais, equipamentos de extrema importância para essas atuações.
Equipamentos de ponta requerem profissionais preparados para assumir a função, “E hoje, nós estamos trazendo policiais militares de outras unidades operacionais e exigindo em edital formações acadêmicas nas áreas de engenharia elétrica, engenharia mecânica, eletrônica, engenharia mecatrônica. Ele faz o curso técnico explosivista, um curso de mais ou menos 60 dias.” conta Boaventura.
Assista a entrevista no canal da Rádio Sociedade da Bahia: