A conta de luz dos brasileiros deve continuar elevada até o final de 2024, com a cobrança das bandeiras tarifárias amarela ou vermelha. A previsão é do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, em entrevista concedida nesta quarta-feira (18).
Quando a bandeira tarifária não é verde, há um acréscimo no custo para o consumidor final. Em julho, a bandeira amarela foi acionada pela primeira vez desde abril de 2022, devido ao maior uso das usinas termelétricas, cuja operação é mais cara que a das hidrelétricas. Para setembro, a tarifa subiu para a bandeira vermelha patamar 2, com um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.
“A estimativa não fizemos ainda, mas há grande tendência de que permaneça entre amarela e vermelha até o final do ano”, afirmou Feitosa durante um evento da Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE). Apesar disso, ele ressaltou que a situação atual do sistema elétrico é mais confortável em relação a 2021, quando os reservatórios ficaram abaixo de 30%. Atualmente, o nível dos reservatórios está em cerca de 50%.