Na última sexta-feira (18), uma comitiva do Governo do Estado, esteve no Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, para acompanhar o trabalho realizado pelas Polícias Militar e Civil da Bahia, que estão desde a noite de quinta-feira (17) atuando nas investigações do assassinato da líder quilombola Bernadete Pacífico. As autoridades também acompanharam o velório.
O comandante de Policiamento da Região Metropolitana de Salvador (CPRMS), coronel Magalhães, fala sobre o trabalho de investigação. “O objetivo é que a investigação possa ser o mais breve possível, para a gente chegar aos autores. Nós já adotamos todas as providências a nível de Polícia Militar e, para a investigação, também colocamos a nossa inteligência à disposição”, ressaltou o comandante do CPRMS.
De acordo com o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Felipe Freitas, um dos secretários integrantes da comitiva, o local do crime estava sendo monitorado por câmeras do Programa de Proteção de Defensores de Direitos Humanos da Bahia. “Além disso, havia uma presença constante de rondas. Mas, ainda assim, tudo isso não foi suficiente para impedir que essa tragédia acontecesse. A gente tem grande expectativa de que, com as imagens obtidas nas câmeras e os depoimentos que foram colhidos ainda na noite de ontem, a gente consiga, o quanto antes, identificar os executores e os possíveis mandantes. Nós estamos com muita expectativa de que as pessoas vão ser responsabilizadas e nós vamos poder elucidar esse crime”.
Bernadete Pacífico foi assassinada a tiros na noite de quinta-feira (17), em seu imóvel, na frente dos netos, em Simões Filho, Região metropolitana de Salvador. Em 2017, um dos seus filhos, Flávio Gabriel Pacífico, conhecido como Binho do Quilombo, também foi assassinado.