Durante entrevista na Rádio Sociedade, o Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues falou da importância de “investir em inteligência para que o crime organizado seja detido antes de uma ação […] investimentos inclusive de pessoal”.
Jerônimo cita que o atual prefeito de Salvador, Bruno Reis, deu uma ‘informação infeliz. que houve redução (de pessoal) […] faltou com a verdade em dizer que reduzimos a quantidade de policiais. Em dois anos de governo a média de contratação de dois mil policiais, só na PM, em 23 e 24″.
O Governador expõe que criou a Polícia Penal, ampliou a quantidade de policiais Civis, delegados e funcionários do DPT. Ele também cita a entrega de delegacias, novos pelotões e companhias.
Rodrigues reflete que fez um comentário que foi interpretado de forma politizada. “Tem gente utilizando o tema da polícia para, não […] esclarecendo e cobrando, parabenizando quando é o caso, mas o tema ainda está em cima de um palanque. […] não estou fugindo da realidade do tema, mas tem gente se utilizando disso e peço que a gente possa tratar a polícia como tema sensível da população baiana”.
Ele ainda pede que não se utilize do tema para ‘um viés político ‘fazer política’ e diz que o que se deve fazer na relação com o governo federal seria “pedir ao Lula e pedir ao Ministro, porque as vezes a gente faz o papel de inteligência, mas tem uma inteligência que não depende do Estado, depende da União”.
“Governo do Estado depende da União”
Jerônimo destaca que votou no Presidente Lula, mas faz cobranças e exemplifica que quando as informações transitam de um estado para outro, há um limite de fronteira.
“Quem é que fiscaliza a fronteira pra evitar a passagem de drogas, de armas, de criminosos?”, questiona. Ele ainda sinaliza que tem pedido para os prefeitos uma parceria com os municípios, já que esses são corresponsáveis “quando faz iluminação pública, quando tem população de rua, e aquela comunidade alí é usada para o crime, alí não é polícia, é assistência social, é Corra pro Abraço”