O governo federal retomou nesta quarta-feira (7) o programa Farmácia Popular do Brasil, com algumas mudanças. A ideia é expandir a oferta de medicamentos gratuitos e credenciar novas unidades em municípios de maior vulnerabilidade. Até o momento, eram disponibilizados medicamentos gratuitos para asma, hipertensão e diabetes, enquanto os demais tratamentos eram oferecidos com valores reduzidos, no modelo de copagamento.
Entre as novidades do programa está a retirada gratuita de todos os 40 medicamentos disponíveis para os 55 milhões de beneficiários do Bolsa Família. Além disso, todas as mulheres podem retirar gratuitamente medicamentos indicados para o tratamento da osteoporose, e contraceptivos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 5 milhões de mulheres em todo o país, que antes pagavam a metade do valor por esse tipo de medicamento, devem ser beneficiadas com a retirada dos produtos de graça.
As mudanças no Farmácia Popular também atenderão a população indígena. De acordo com o governo, a proposta é ampliar e facilitar o acesso, de forma complementar, à assistência farmacêutica básica oferecida nos distritos sanitários especiais indígenas (DSEI). Todos os 40 medicamentos do programa passam a ser disponibilizados de forma gratuita para essa parcela da população.
Novos Credenciamentos
A pasta retomou ainda novas habilitações, priorizando municípios de maior vulnerabilidade que aderiram ao programa Mais Médicos. Ao todo, 811 cidades poderão solicitar credenciamento de unidades em todas as regiões do país, sendo 94,4% delas no Norte e Nordeste.
Com as novas habilitações, a expectativa é que, até o fim do ano, o Farmácia Popular passe a ter unidades em 5.207 municípios, o equivalente a 93% do território nacional.