O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta segunda-feira (12), que irá adiar a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho por conta das dificuldades que enfrenta para a conclusão do Censo 2022. De acordo com o órgão, uma força-tarefa envolvendo as Superintendências Estaduais foi criada concluir a coleta da operação censitária, atrasada em mais de dois anos.
Diante desse cenário, o IBGE modificou o calendário de divulgações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), levantamento responsável por retratar diversos indicadores do mercado de trabalho no Brasil. Foram adiadas as apresentações de dados de pelo menos três edições da Pnad – cada uma será divulgada cerca de um mês depois do previsto:
- a do trimestre móvel setembro-outubro-novembro de 2022, prevista para 28/12/22, foi adiada para 19/01/2023.
- a do trimestre móvel outubro-novembro-dezembro de 2022, prevista para 31/01/23, foi adiada para 28/02/2023.
- a do encerramento do 4º trimestre de 2022, prevista para 15/02/23, foi adiada para 28/02/2023.
“Em virtude da criação de uma força-tarefa que está utilizando a estrutura de coleta das Superintendências Estaduais para a coleta do Censo Demográfico 2022, houve extensão do prazo de fechamento do banco de dados das entrevistas. Por esse motivo, o calendário das divulgações da PNAD Contínua mensal e trimestral foi revisado”, informou o IBGE em nota divulgada à imprensa.
Por meio da Pnad, o IBGE produz os principais indicadores do mercado de trabalho. Para realizá-la, são visitados mais de 210 mil domicílios a cada trimestre – cerca de 70 mil por mês – distribuídos por mais de 3,5 mil municípios do país. Ao todo, mais de 2 mil agentes de pesquisa participam do trabalho de coleta.