A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quarta-feira (4), que as variantes da Covid-19 que estão circulando na China são as mesmas já conhecidas pelos especialistas e que que elas também circulam em outros países. A entidade assegurou ainda que não foram identificadas novas variantes do vírus.
O Grupo Consultivo Técnico da OMS para avaliar a evolução da Covid-19 se reuniu na terça (3), para analisar a situação no país asiático e concluiu que as subvariantes BA.5.2 e BF.7 da variante Ómicron do SARS-CoV-2 correspondem a 97,5% das infeções.
A conclusão foi tomada após a análise de 773 sequências genéticas da Covid com origem no país, dos mais de dois mil genomas fornecidos após apelo da entidade e sequenciados a partir de 1º dezembro de 2022.
“Nas últimas semanas, houve aumento de relatos de internações e pressão do sistema de saúde, principalmente em regiões temperadas do hemisfério norte, onde também circulam doenças respiratórias, incluindo gripe.”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
A Organização afirma ainda que seguirá acompanhando “de perto” a situação na China e no mundo e alerta “todos os países a manterem-se vigilantes, a monitorizarem e reportarem sequências” genéticas do coronavírus.