O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela deste ano em 29 de março. A vítima, um homem de 50 anos, residente de Águas de Lindóia, passou pela região de Monte Sião, em Minas Gerais. Em resposta, a vacinação contra a doença na região do óbito foi reforçada. O governo estadual enfatiza a importância de manter a imunização em dia, mesmo sem caracterização de epidemia ou pandemia.
“Até 22 de abril, a cobertura vacinal contra febre amarela em todo o estado é de 68,47%”, afirma o governo estadual.
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de uma dose durante toda a vida, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Residentes em áreas com recomendação da vacinação e viajantes para esses locais devem ser imunizados pelo menos dez dias antes da viagem, período necessário para a vacina gerar anticorpos.
“É de suma importância a imunização o quanto antes para quem for viajar para zonas de mata, acampamentos, trilhas, cachoeiras”, alerta Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde (CCD/SES-SP).
É essencial esclarecer que os macacos não transmitem febre amarela para humanos. A morte desses animais indica a presença do vetor na região. A infecção é transmitida por mosquitos silvestres, presentes em áreas de mata, não urbanas. Portanto, turistas que praticam atividades ao ar livre devem buscar a vacinação, mesmo que ainda não tenham sido imunizados.