O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, João Roma, foi o entrevistado no programa Sociedade em Movimento desta segunda-feira (4). Durante sua participação, Roma abordou diversos temas, incluindo a possível prisão do ex-presidente.
“Se um absurdo desses acontecer, será não só uma injustiça como um erro histórico no nosso Brasil. Você vê nações que utilizam seus ex-presidentes para papeis importantes. No Brasil, o que se vê é que quando chega uma faceta no poder, quer colocar a outra atrás das grades, quer dizer, não basta ganhar as eleições, você tem de buscar arruinar carreiras e biografias. Seria uma medida que indignaria boa parte do povo brasileiro”, afirmou.
Quando questionado sobre se as recentes movimentações em investigações indicando uma possível complicação da situação legal do ex-presidente seriam uma estratégia para minar a reputação de Bolsonaro, João Roma respondeu que, se essa fosse realmente a intenção, não estaria surtindo efeito, como observado na presença massiva de apoiadores na manifestação ocorrida em 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, em São Paulo.
“Se há essa orquestração para tirar a popularidade do ex-presidente, não tem surtido efeito, haja vista o que ocorreu com apenas um vídeo, talvez a maior manifestação política deste ano, na Avenida Paulista, em São Paulo”, ponderou.
Roma criticou certas medidas tomadas contra o ex-presidente como sendo “revanchistas”, argumentando que as táticas empregadas por “aqueles encarregados de defender a constituição” estão sendo utilizadas para perseguir Bolsonaro e sua família. Como exemplo, o presidente do PL mencionou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais.