Os servidores da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) iniciaram nesta terça-feira (24) o movimento ‘Lockdown’, uma paralisação em defesa da manutenção dos serviços de assistência à saúde para os profissionais do órgão. O movimento deve se estender por 48 horas.
Os trabalhadores reclamam da falta de negociação por parte do gestor da autarquia. Além disso, eles também questionam o “descaso” em relação à estrutura predial da sede do órgão. Segundo a categoria, um dos edifícios foi condenado pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros há mais de um ano. Ainda segundo os servidores, a transferência de pessoas e materiais para outras unidades causa danos nas estruturas que estão sendo utilizadas.
De acordo com a categoria, durante a paralisação serão atendidas apenas ocorrências urgentes e de preservação da vida. Segundo a Associação dos Servidores em Transportes e Trânsito de Salvador (ASTRAM), a situação passou do limite aceitável e o risco à vida está latente seja nas estruturas prediais e também nas viaturas precárias do órgão.
Em nota, a Transalvador informou que os pleitos sindicais são a realização de Plano de Cargo e Salários, que está sendo discutido junto à Secretaria Municipal de Gestão (Semge), e o plano de saúde está em plena vigência, e encontra-se em negociação para renovação. Destaca-se que este ano já houve um acordo salarial firmado com o Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), que representa os servidores municipais.