A mulher que foi acusada de racismo durante o Carnaval de Salvador e foi presa em flagrante pela Polícia Civil ao chamar um ambulante de macaco, teve liberdade provisória da justiça na última quinta-feira (23).
A decisão foi assinada pelo juiz Arlindo Alves dos Santos Junior, da Comarca de Salvador. Conforme a decisão do acordo, a turista deve comparecer bimestralmente pelo período de um ano, inicialmente, à sala da Central Integrada de Alternativas Penais, da Vara de Audiência de Custódia de Salvador para atendimento e orientação.
Vale ressaltar que a mulher também está impedida de frequentar o circuito de Carnaval ou locais destinados ao público de Salvador. No entanto, a suposta conduta racista é enquadrada como crime inafiançável, de acordo com a lei 14.532/23 que prevê a pena de 2 a 5 anos de prisão e multa, ainda sancionada no início deste ano.