Mais de 5.000 mortes são contabilizadas depois que o terremoto atingiu Turquia e Síria, de acordo com um balanço atualizado divulgado nesta terça-feira (7), enquanto as equipes de emergência prosseguem com os trabalhos de busca de sobreviventes bloqueados nos escombros.
Ao menos 3.419 pessoas morreram na Turquia e 1.602 na Síria – em regiões controladas pelo governo e áreas dominadas pelos rebeldes -, o que eleva o total a 5.021, de acordo com as autoridades locais e fonte médicas.
O terremoto pode afetar 23 milhões de pessoas nas duas regiões, advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS). “Os mapas mostram que 23 milhões de pessoas estão expostas, incluindo cinco milhões de pessoas vulneráveis”, afirmou a diretora da OMS Adelheid Marschang ao conselho executivo da agência da ONU.
Sete dias de luto na Turquia
O balanço das vítimas tem aumentado com o passar das horas, devido ao alto número de prédios que desabaram em cidades como Adana, Gaziantep, Sanliurfa e Diayarbakir.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu à AFP que o número de vítimas poderia ser até oito vezes maior.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou sete dias de luto pelas vítimas. “Nossa bandeira será hasteada a meio mastro até o pôr-do-sol de domingo”, informou em um tuíte.
Ajuda internacional
O governo sírio pediu socorro à comunidade internacional, que anunciou o envio de ajuda e equipes de resgate.
Foi o caso da União Europeia (UE) e de muitos dos países-membros do bloco. Reino Unido, Israel, Índia, Azerbaijão e Ucrânia, assim como a Grécia, adversária histórica da Turquia, fizeram o mesmo. E o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, que manteve conversas com seus colegas dos dois países, assegurou que enviará equipes de resgate.
Foto: Mohammed AL-RIFAI | AFP