Policiamento ostensivo e repressivo intensificados, execução de operações conjuntas com apoio de forças estaduais e federais e implementação de barreiras itinerantes em pontos previamente definidos conseguiram reduzir em 32,9% o índice de roubos em coletivos, nos nove primeiros meses deste ano.
A queda, computada na capital baiana, ocorreu entre os meses de janeiro a setembro comparado com o mesmo período de 2021, quando ocorreram 1.004 roubos em Salvador.
Este ano foram contabilizados 674 delitos, 330 casos a menos.
Quando analisado o mês de setembro, a redução fica ainda mais acentuada, com 44% de queda. Entre 1 e 30 foram computados 37 casos a menos.
Para o major Valnei Azevedo, comandante da Operação Gemeos da Polícia Militar, o resultado foi alcançado através da atividade conjunta. “A Operação Gemeos se encarregou em traçar estratégias de aplicação de policiamento junto aos Comandos de Policiamento Regionais, sob supervisão do Comando de Operações PM e Coordenação do Comando Policiamento Especializado, com aplicações definidas de intensificação de policiamento em locais delimitados, principalmente em grandes corredores e horários de picos”, disse.
O titular do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc) da Polícia Civil, delegado João Roberto Cavadas, explicou que os pontos mais críticos foram alvos de abordagens e iniciativas conjuntas. “Apenas no mês de setembro realizamos cerca de 12 operações conjuntas para reprimir e prevenir este crime. Também executamos ações em pontos de venda de celulares usados para coibir a receptação e comercialização dos itens subtraídos”, falou ao lembrar de alguns dos mecanismos e estratégias adotados pelas policiais para alcance desta redução.
O Sistema Alerta Celular também é outra ferramenta utilizada para impedir a comercialização de aparelhos subtraídos em coletivos. No portal, o cidadão pode vincular o seu aparelho ao seu CPF, através do número de IMEI, e emitir o alerta em caso de roubo. O projeto possibilita que os bens recuperados durante as ações policiais sejam devolvidos aos proprietários com mais facilidade, além de auxiliar na identificação de aparelhos provenientes de crime.
Foto: Vitor Barreto/ SSP