A Lista Suja do Trabalho Escravo, atualizada nesta quarta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), possuí 289 empregadores de todo o país que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão. Na Bahia, doze empregadores foram inclusos na nova versão do documento.
Antes da atualização desta quarta, a relação tinha 174 nomes. A nova atualização inclui decisões das quais não cabem mais recurso de casos de trabalho escravo identificados pela entre os anos de 2018 e 2022.
Cidades da Bahia com empregadores envolvidos:
Ipirá: dois casos com três trabalhadores;
Jacobina: um caso com 14 trabalhadores;
Santa Luzia: um caso com 11 trabalhadores;
Angical: um caso com dois trabalhadores;
Santa Cruz Cabrália: um caso com dois trabalhadores;
Cardeal da Silva: um caso com um trabalhador;
Elísio Medrado: um caso com um trabalhador;
Feira de Santana: um caso com um trabalhador;
Ilhéus: um caso com um trabalhador;
Salvador: um caso com um trabalhador;
Uruçuca: um caso com um trabalhador.
Durante o período em que um CPF ou CNPJ fica na lista, a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) monitora tanto os empregadores como os locais onde casos de trabalho análogo à escravidão foram registrados. A ideia é verificar a regularidade das condições de trabalho e, caso haja reincidência, o nome permanece na lista suja por mais dois anos.
Existe um canal específico para denúncias de trabalho análogo à escravidão: é o Sistema Ipê, disponível pela internet. O denunciante não precisa se identificar, basta acessar o sistema e inserir o maior número possível de informações.