O Centro Municipal de Educação Infantil Nossa Luta tem sido alvo de denúncias de pais que alegam o mal funcionamento da escola. O espaço, que seria construído em regime integral, não tem cumprido o horário estabelecido e, por isso, pendências educacionais e desordens na rotina dos familiares são ocasionadas.
Conforme informações no Portal da Secretaria de Educação, a escola tem capacidade para 201 alunos e oferta o turno matutino, vespertino e integral. No entanto, na prática, mães de alunos alegam que a prestação educacional tem sido limitada e não há o cumprimento do horário proposto.
“Meu filho é autista, tem 3 anos, e custei a achar uma escola municipal que fosse integral, justamente porque ele precisa de uma socialização maior com outras crianças. Mas infelizmente, ainda não tem. Até agora não temos nenhuma resposta efetiva das ligações e mensagens que enviamos, e várias crianças necessitam da escola também para se alimentar”, disse Paloma Santos, mãe de um dos estudantes.
Segundo informações das famílias, existe o impasse sobre um transformador de luz que viria melhorar o funcionamento da instituição, no entanto, o trabalho não foi efetivado e a população não consegue respostas da resolução, justamente para que as aulas pudessem ocorrer de modo integral previsto.
“O caso é que a Escola empurra para a Prefeitura e a Prefeitura empurra para a Escola. O elevador não funciona, os alunos estão saindo 10h da manhã e a gente não tem como sair do trabalho para vir aqui todo dia. Ou seja, tudo isso acontece porque falta o transformador e as crianças ficam sem ventilador, ar condicionado e elevador, sem toda a estrutura que disseram ter na inauguração da escola”, desabafou outra mãe que não quis se identificar.
Confira a nota da SMED ao Sociedade Online.
“A Secretaria Municipal da Educação (Smed) informa que o Centro Municipal da Educação Infantil (Cmei) Nossa Luta, situado no Cabula, está no aguardo da instalação do transformador, já solicitado à Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), para a reativação da subestação da unidade, normalizando, assim, a permanência em período integral dos alunos e o funcionamento de todos os equipamentos da unidade como Ar Condicionados, televisores, computadores e outros aparelhos eletrônicos, para suprir as necessidades dos 189 alunos. A Smed ainda afirma que o pessoal de manutenção já fez vistoria na unidade e espera que a empresa de energia elétrica (Coelba) resolva essa situação o mais breve possível.”
Até a publicação desta matéria, a Coelba não retornou o contato da produção do Sociedade Online.